21.9.05

quando está por perto, faço tudo errado. você olha pra quem não deveria ser notada, fala as coisas que eu não quero ouvir. mas quando você não diz, faz tudo certo. só me olha e sorri. e o sorriso contém o eu te amo que eu queria ouvir. o sorriso meu, que eu desenho como quiser. a sua falta de palavras é o meu parque de diversões e meu temor. quando você se cala, alguém me diz que você está dizendo que desmontaria o seu castelo para tentar entrar no meu. mudaria o seu mundo e viria para a minha bolha-dor-de-rosa. não tenho respostas, não vou ao cinema aos sábados à noite, não uso salto caramelo. mas te protejo até dos magos, dos dragões e dos anões; em minha bolha. até dos anões. mas quanto maior a queda da montanha russa, melhor ela é. quanto mais dói, mais amor. então caio demais. porque dói, mais do que já doeu. e dói porque é amor meu. amor inventado com personagem fictício. esse alguém que não existe, e é por isso que não vem pra mim.

2 Comments:

Blogger Unknown said...

...gosto dos seus textos :)
raivinha dessa dor :(

2:01 PM  
Blogger Sérgio said...

Dores finas, como uma injeção...

10:40 PM  

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